E a gente escuta…
“Não pode dar o peito deitada.”
É porque eles não sabem do nosso cansaço!
“Não pode deixar dormir na sua cama.” É porque eles não sabem como já tentamos fazer com que eles dormissem na cama deles!
“Que absurdo chupar o dedo.” É porque ele não sabem como tentamos de todas as maneiras que eles não chupassem.
“Tem que deixar chorar no berço!” É porque eles não sabem como é difícil ver um filho precisando de aconchego.
” O parto tem que ser natural” É porque eles não sabem como queriamos ter conseguido e não deu para ser!
“Doce nem pensar.” É porque não foram crianças, só pode ser isso.
Não pode dar chupeta.” É porque eles não sabem como é difícil ser uma “chupeta humana” e não ter tempo nem de ir ao banheiro.
“Ninar no colo está fora de cogitação” É porque não sabem como tentamos fazer com que adormecessem no berço!
A sensação que temos é que sempre estamos fazendo algo errado.
Cuidado ao falar, você não sabe a história que tem por trás do que você diz ser errado.
A tão famosa culpa materna não é coisa criada na cabeça das mães e sim implantada na cabeça das mães pela sociedade que julga o tempo todo. Nunca se esqueça, ser mãe é instintivo e particular de cada mulher!
Só vamos nos livrar da culpa quando passarmos a ouvir mais nossos instintos e deixarmos a maternidade ser o mais natural possível, sem tantas regras, sem tantos certos e errados. Cada mãe faz o que é melhor para o seu filho. Cada mãe vive a maternidade a seu modo, e é dona das suas próprias escolhas e consequências.
Acredito que somente juntas e unidas conseguiremos desromantizar e humanizar o papel mais desafiador para uma mulher, ser mãe!
Texto: @maeforadacaixa