“A maternidade é o maior exercício de amor e auto conhecimento que existe.
Ser mãe e se entregar a essa função de corpo e alma faz com que a gente amadureça na velocidade da luz.
E não somente porque tem alguém que depende de nós, mas também porque passamos a olhar mais para nós mesmas.
Você deve estar pensando: que loucura, não tenho tempo nem de respirar como vou olhar para mim? E eu te digo, mesmo sem a gente perceber nos olhamos e nos conhecemos através da maternidade.
E esse olhar não é de uma forma superficial e sim com profundidade e emotividade.
Será os hormônios? Eu não acredito, acho que são as experiências que a gente vive como mãe que fazem todo esse exercício acontecer.
E além da gente se conhecer através da maternidade existe um sentimento que vem com força em função desse auto conhecimento que é a “compaixão”. Sim, esse exercício de nos olharmos com mais profundidade e percebermos que somos importantes para os nossos filhos no momento, porém comuns e iguais a todas as outras mães do planeta faz com que a mágica aconteça.
Essa mágica faz a gente ter compaixão com a outra e entender a postura da próxima perante a birra do filho, o cansaço no fim do dia, o coração apertado ao ver o filho que acabou de bater a cabeça, o nervoso quando o filho não se alimenta, a exaustão de noites mal dormidas, o esgotamento de ficar 3 horas tentando fazer o filho dormir, o desespero quando a assadura não cessa! A gente até entende quando a outra diz que está tão cansada que tem até vontade de sumir!
Por isso eu digo, a maternidade vivida intensamente é sublime, nos humaniza e faz a gente entender a outra com erros e acertos.
Porque no fim das contas a maternidade nos faz perceber o quanto somos imperfeitas mesmo querendo acertar sempre, ela coloca a gente no nosso lugar!”